Crateras Gêmeas

Crateras gêmeas
No sentido usado aqui, a palavra ''gêmea'' significa que um par de crateras próximas são semelhantes em tamanho e aparência. Não implica, necessariamente, que elas foram formadas no mesmo momento. Algumas gêmeas são muito pronunciadas e não requerem grandes telescópios. Um exemplo típico: Cardanus / Krafft na parte ocidental do Oceanus Procellarum.
A maioria das crateras gêmeas lunares são muito pequenas para observar por telescópios comuns. Há também as crateras trigêmeas, como o trio bem organizado no chão de Endymion.
Na imagem anexa temos Ritter e Sabine um dos pares mais conhecidos e mais facilmente visíveis por pequenos instrumentos.
Sabine e Ritter foram originalmente acreditadas ser calderas em vez de crateras de impacto.Eles são gêmeos idênticos na morfologia e tamanho (29-30 km), não têm o material ejetado e nem crateras secundárias, apesar de sua juventude aparente. Estão posicionados numa área presumivelmente ativa daborda de um mar. Estão alinhados ao longo de uma falha, a Hypatia Rilles e o mais significativo, não possui pisos profundos reconhecidos desde os dias de Gilbert como diagnóstico dos impactos. No entanto, após as aterrissagens da Apollo, percebeu-se que "todas as crateras dentro de bacias sofrem reforçada elevação isostatica", porque "a crosta fina e o maior calor dentro das bacias faz diminuir a viscosidade do substrato das crateras, permitindo-lhes alcançar isostasy no seu ambiente mais rapidamente do que podem outras crateras.
Por sinal esta região tem outra característica marcante, foi o local de pouso da Apollo 11 e o sítio exato você pode observar destacado pelo círculo amarelo, próximo dali se encontra o trio de crateras em homenagem aos famosos pioneiros da exploração lunar.

Fonte: Guia de Observação Lunar - Rosely Gregio - REA Brasil
Adaptação e texto: Avani Soares
http://www.astrobin.com/full/235632/0/