Langrenus, Picos de tirar o fôlego

 

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Langrenus é uma grande cratera comcerca de 132 km de diâmetro e 4,5 km de profundidade, localizada perto do limbo oriental do lado mais próximo da Lua, a leste do Mare Fecunditatis.
De um ponto de vista estrutural, a cratera Langrenus pode ser dividida em três áreas principais: 1. o fundo da cratera, 2. terraços e paredes laterais e 3. O pico central.
Sua formação é incomum, a metade sul é coberto por um material homogêneo de aparência lisa com pouca diversidade mineralógica, o que parece ser o derretimento do impacto. Estes materiais podem ser rastreados, mesmo em depósitos fora da própria cratera, atingindo uma distância de 50 km a partir da borda da cratera.
Outra peculiaridade é suas paredes desorganizadas. Com terraços escalonados, mas não fragmentado e irregular. Na verdade, apesar de ser semelhante a crateras como Copérnico, suas paredes tem falhas irregulares sem um sistema de administração destas falhas bem definidos.
Mas se algo chama a atenção em Langrenus é seu complexo pico central de cores muito claras. Tem uma forma curiosa de Z, com vários grupos de picos bem definidos. O pico dentral complexo sobe a mais de 2000m e análise espectral indica que consistem principalmente de troctolita uma rocha máfica formado igualmente por plagioclase cálcica e olivina. Os troctolitas são rochas aparentemente originadas nas camadas mais profundas da crosta, onde interage com o manto. Por enquanto foram identificadas sete crateras com picos centrais ricos em troctolita: Copérnico, Teófilo, Langrenus, Tsiolkovsky, Keeler e Crookes. Todas localizadas no cinturão equatorial. Sem dúvida, é uma peculiaridade muito interessante, e foram propostas várias hipóteses para explicar a origem destes materiais ricos em olivina, que em qualquer caso, é bastante profundo na crosta lunar mas com a violência do impacto foi trazido para fora.
Fonte: Observar El Cielo - Patrício Domínguez
Adaptação: Avani Soares