Theophilus

Quadrante 10

http://www.astrobin.com/full/208352/0/

Minerais incomuns que mancham algumas crateras lunares não devem ter vindo das profundezas da lua: Um novo estudo sugere que podem ser remanescentes dos objetos que colidiram com a Lua criando as crateras.
Nos últimos anos, as sondas orbitando a Lua e até mesmo algumas observações baseadas em Terra encontraram sinais de olivina e outros minerais ricos em magnésio não típicos da crosta da Lua nos picos centrais de Copernicus, bem como em Theophilus. Estudos anteriores sugeriram que estes minerais tinham sido escavados por debaixo da crosta lunar, que tem cerca de 30 quilômetros de espessura no lado da Lua voltado para a Terra. Mas novos modelos de computador que simulam o impacto de um asteróide rico em olivina de 7 km de diâmetro impactando a Lua do lado voltado para a Terra revelam que em velocidades de impacto mais baixos do que a média (abaixo de cerca de 16 quilômetros por segundo), ele não perfura a crosta da lua para exumar o material mais profundo. Não só isso, mas velocidades inferiores a 12 Km/s que representa cerca de 25% de todos os impactos lunares, cerca de até 50% do objeto de entrada pode sobreviver ao impacto e ser arrastado para o fundo da cratera. Assim a cratera fica marcada por pedaços deste asteróide que se espalham por grandes áreas. Outra fonte pode ser asteróides enormes que bateram na Terra e espirraram pedaços ao espaço que posteriormente atingiram a Lua. Isto permitiria que se formassem grandes depósitos de material em alguns locais na Lua e provavelmente foi o que ocorreu naquela época denominada Bombardeio Tardio Pesado.
Fonte: Astronomy +, Svetla Radeva - NASA
Adaptação e texto: Avani Soares